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7 de mai. de 2021

SHATTERED GLASS: O lado obscuro do Universo de Transformers

Saudações Cybertronianas...
Créditos: Cybertron21


"Alguma vez você já pensou nos Autobots como sendo cruéis assassinos? Você acreditaria se eu te dissesse que em algum lugar Megatron é um defensor de toda a vida? Isso e muito mais é o que nos traz o misterioso e obscuro universo TRANSFORMERS: SHATTERED GLASS¹."



"UM MUNDO ONDE OS HERÓICOS DECEPTICONS TENTAM DETER OS MALVADOS AUTOBOTS!"


Em TRANSFORMERS: SHATTERED GLASS Optimus Prime é o líder tirano e sádico dos malignos Autobots. Um cruel e ambicioso vilão cujos planos tem por intuito nada menos que a conquista do universo.

Efetivamente, não é G1. O universo Shattered Glass é um desses "universos negativos" que temos visto nas mais variadas histórias das Revistas em Quadrinhos ou séries animadas, nos quais heróis e vilões invertem os papéis ou têm contrapartes maléficas. E embora para o Multiverso Transformers esta história tenha demorado para ser trazida, ela acabou chegando e se consolidando como um universo muito rico e interessante.

Esta ideia radical teve início na extinta BOTCON do ano de 2008. O evento era organizado pela Fun Publications, que foi responsável por este evento em especial de 2005 a 2016. Como muitos já devem ter conhecimento, a BOTCON oferecia produtos, Comics e figuras exclusivas, somente disponíveis no evento. Justamente por isto, a Fun Publications querendo poder apresentar mais figuras e histórias, sem depender tanto do controle direto da Hasbro, apresentou a ideia do universo "Shattered Glass". Desta forma, a Fun Publications poderia oferecer produtos da Hasbro, mas, tendo, desta vez,  uma gama infinita de novas possibilidades para trabalhar.

A porta de entrada para este novo universo, foi a apresentação da capa de uma Comics que pouco revelava o seu conteúdo. No entanto, leitores mais detalhistas haviam notado no primeiro plano da ilustração, Megatron com traços de Transformers Energon, mas com a uma nova cabeça e novas cores, além é claro, da insígna Decepticon em vermelho, ao invés da clássica cor roxa.


Já de inicio, para tornar tudo bastante interessante, essa primeira história do multiverso se encaixa em outras histórias previamente apresentadas nas Comics da BOTCON. Na história Cliffjumper chega a este novo mundo através de um portal espacial.


Ruckus, um indefeso Decepticon, ao ver Cliffjump fica totalmente horrorizado, vendo o Autobot como ao próprio demônio, mas antes que seja capaz de suplicar por sua vida, o Decepticon é massacrado por um irreconhecível Rodimus Prime, em cores preta e roxa e bigodudo.


Rodimus, então, fala cordialmente com Cliffjumper, a quem diz que acreditava que estivesse morto. Cliffjumper, por sua vez, sem se dar conta que está em uma Cybertron muito diferente da sua, acha que ao atravessar o portal, fora lançado em algum ponto de um futuro de seu próprio universo por algum tipo de disrupção temporal. Mas grande é sua surpresa ao reunir-se com Optimus Prime em uma espécie de caldeira na qual são fundidos os prisioneiros.


Cliffjumper deve ter um dos processadores mais lentos de todos os multiversos, pois mesmo tendo se deparado com tudo isto, ele segue sem se dar conta que está em uma realidade totalmente diferente da sua. Optimus Prime relembra que Cliffjumper era seu leal, sádico e doentio tenente e que todos pensavam que ele estivesse morto. E como presente por seu retorno o convida a fundir alguns inimigos no foço de fundição incandescente a frente deles.

Por fim, ao ver tudo isto Cliffjumper "desperta" ao perceber a loucura de Optimus Prime. O líder dos Autobots dando Cliffjumper como um "caso perdido", ataca e lança o Autobot na lixeira para ver se caso ele sobreviva, volte à razão.


Ferido, Cliffjumper ao acordar, percebe que está sendo socorrido pelos doutores Constructicons, na base do nobre Megatron, líder dos heróicos Decepticons.


Pouco a pouco Cliffjumper vai tomando ciência da verdade. Neste universo Sideswipe é um ex-Autobot que se uniu aos Decepticons farto da loucura de Optimus Prime.

Sideswipe - a quem Cliffjumper menciona ter a voz igual a do Sideswipe de seu próprio universo - reconhece Cliffjumper como alguém diferente daquele que todos conheciam, pois ele sabe que o Autobot de seu universo está "bem morto" e o sinal de energia de Cliffjumper confirma que ele é de um outro lugar.


Sideswipe, então, revela a origem do Optimus Prime desse universo. Ele narra que um obsessivo bibliotecário chamado Optronix, farto do estado de paz de Cybertron fomentou planos para dominar seu mundo. Alterando seu nome para Optimus Prime, iniciou uma retórica de intolerância contra todos os que não estivessem alienados por sua ideologia tirânica e rapidamente ganhou adeptos a sua causa, os quais passaram a se autodenominar como Autobots.



Como todo bom megalomaníaco, Optimus Prime acaba se tornando enlouquecido e somente um nobre Megatron lhe foi capaz de fazer frente, ao desenvolver o processo de transformação, mas que logo também é copiado por Optimus e seus Autobots. E o passo seguinte da por Optimus é a da Arca, construída para permitir ao tirano saquear os recursos energéticos de outros mundos.

Mesmo sem acreditar no que está acontecendo, Cliffjumper aceita acompanhar Megatron em seu ataque contra a base de lançamento da Arca. Se ao menos não puderem destruir a nave, ao menos podem tentar acabar com os meios para sua decolagem. O ataque final está próximo e todos seguem os planos do sábio Starscream. E um honrado Megatron se lança contra um maligno Optimus Prime com todas as probabilidades de vitória contra ele.


Cliffjumper mais confuso do que colecionador de Transformers em uma convenção de My Little Pony, de um lado não consegue conceber como Autobots querem matá-los, enquanto Decepticons lutam para salvar suas vidas. Optimus ao ver Cliffjumper desfere um ataque mortal contra o traidor, mas Megatron se sacrifica para salvá-lo.


O sacrifício de Megatron, finalmente, abre os olhos de Cliffjumper que, então, usa sua arma congelante para destruir a plataforma de decolagem. Os nobres Decepticons saem vitoriosos e os planos de expansão de Optimus Prime ficam impedidos por muitos anos.

Um último disparo deixa Optimus Prime incapacitado, permitindo que Megatron e Cliffjumper retornem a base Decepticon, onde o Autobot profere palavras que achou que nunca um dia iria dizer: "- Pode contar comigo, Megatron!".


Este foi o começo de toda a história que circunda TRANSFORMERS: SHATTERED GLASS, tendo se tornado, rapidamente, um dos arcos históricos favoritos entre os participantes da BOTCON. Outras histórias deste estranho universo foram relatadas em episódios ou aventuras em várias histórias, mas apenas em prosa (textos puros), em algumas tiras especiais e em algumas outras Comics extras.

¹ Vidro Estilhaçado.Nota: Esta matéria foi originalmente publicada em Espanhol no site chileno Cybertron 21.

4 de fev. de 2020

[BOTCON] - Evento retornará em 2021, mas não mais oficialmente pela Hasbro

Saudações Cybertronianas...
Fonte: Allspark


Depois de ter sido declarado oficialmente extinto e após o fiasco da Hasbro em tentar alavancar seu próprio evento oficial (HASCON) em 2017, o intentos da empresa acabaram indo por água abaixo como tantos outros projetos (Transformers Universe, Hasbro Cinematic Universe, etc.).

Após um hiato de 3 anos, eis que um anúncio sacudiu o Fandom de Transformers em todo o mundo novamente, com a divulgação da volta da BOTCON em 2021.

Karl Hartman

O evento será trazido pela Fun Publications e pela 3H Enterprises - ambas as empresas possuem licenciamentos de produtos Transformers -, mas não será um evento oficial, pois a Hasbro não estará diretamente ligada a ele, reconfigurando-o a um evento similar a uma TFCon ou uma TFNation. Contudo, não é descartada a possibilidade de vir a figurar novamente como algo oficial.




Karl Hartman um dos responsáveis diretos pelas BOTCONs escreveu um texto bem sincero sobre a volta do evento:

Uma história sobre BotCon.

Em 1994, a primeira BotCon foi realizada em Fort Wayne, Indiana, organizado por meu irmão Jon e eu. Nos anos seguintes, foi organizada por Raksha em 1995, Dennis Barger em 1996, Glen Hallit e nós 1997-2002 e, finalmente, com Pete Sinclair em 2004. Por vários altos e baixos, foi determinado que a BotCon de 2004 seria a última BotCon. Para aqueles que não estavam lá, montei um vídeo de retrospectiva com música, chamado Requiém, que foi mostrado no Painel Final.
O último texto do vídeo era algo tipo:
Obrigado pelo amor.
Obrigado pelas risadas.
Obrigado pelas lágrimas.

?

Como se poderia esperar, esse ponto de interrogação foi recebido com aplausos e lágrimas. A verdade é que ninguém sabia realmente o que o futuro tinha reservado para a BotCon, mas eu queria dar aos fãs que estavam presentes um pouco de esperança. Para citar outro artigo básico de 1994: "A esperança é uma coisa boa, talvez a melhor das coisas, e nenhuma coisa boa morre".

Acontece que Brian Savage e a Fun Publications assumiram as rédeas da BotCon de 2005 a 2016. Durante esse período, o conceito de como a BotCon operou foi bastante expandido. As ofertas de brinquedos foram aumentadas e convidados de todas as épocas da franquia foram abundantes. O tamanho e o alcance da convenção aumentaram para proporções que Jon e eu nunca poderíamos imaginar.
Talvez o aspecto mais importante da convenção, mesmo desde os primeiros dias, tenha sido a capacidade de reunir pessoas que tinham o mesmo interesse na linha de brinquedos. Os recém-chegados à convenção foram convidados a conversar com “veteranos”. Havia um sentimento de pertencimento para muitos que compareceram, que ia além dos brinquedos. As pessoas se conheciam em um nível pessoal. As pessoas que se viam todos os anos, acostumaram-se a se ver todos os anos. Era como uma grande reunião de família. Eu sempre senti assim. Vi pessoas que participaram de algumas das primeiras BotCons crescerem de adolescentes um pouco estranhas e jovens de vinte e poucos anos (eu era definitivamente um membro desse grupo!), a adultos confiantes, alguns dos quais com famílias, que trouxeram seus próprios filhos a BotCon. A segunda geração começou a apreciar o que seus pais lhes havia apresentado.

Então, quando a notícia chegou a BotCon 2016 (confirmando o que era conhecido em círculos menores nos meses anteriores) de que seria a Última BotCon, o clima da convenção para muitos de nós, veteranos, ficou muito introspectivo e muito triste. Nunca esquecerei da conversa que tive com David Kaye na noite do evento do Judd Nelson daquele ano. Eu simplesmente fui até ele e o agradeci por seu apoio ao longo dos anos. Ele foi um dos primeiros grandes convidados que compareceram em 1997 e voltou em 2016, quase 20 anos depois. Perguntei se ele tinha ouvido falar que essa era a última convenção. Ele se virou para mim com um olhar sério e disse que tinha ouvido falar sobre isso, mas achou que era algum tipo de piada horrível. A BotCon não poderia estar terminando. Eu disse a ele que era verdade. Ele apenas balançou a cabeça.

Chegou o domingo e no final da convenção havia o painel tradicional dos organizadores. Nesse ano foi diferente. Muitas pessoas se reuniram para o que sabiam ser a última vez. Parecia parte retrospectiva, celebração e vigília. Vários falaram sobre o que a BotCon significava para eles. Para muitos deles, significava muito mais do que brinquedos, desenhos animados, ficção e convidados. Era sobre as pessoas. Tornou-se uma entidade em si mesma. Uma reunião familiar anual que, por razões que ninguém entendia, tinha que terminar. As emoções foram muito verdadeiras naquele painel. Muitas lágrimas foram derramadas.

Dizer adeus a BotCon foi uma das coisas mais difíceis que tivemos que fazer, por causa de todas as memórias que foram construídas lá e de todos os amigos que foram encontrados pela primeira vez lá. A BotCon terminaria, apenas para existir em imagens e em nossos corações, mentes e memórias. Era isso…

?

O ponto de interrogação significava esperança.
Significa esperança. Lembre-se de que a esperança é uma coisa boa, talvez a melhor das coisas, e nenhuma coisa boa morre. Leva apenas uma pausa de cinco anos.
Acontece que Simon Furman estava certo depois de todos esses anos.

Nunca acaba.

A história do BotCon ainda não acabou.

Apenas tem um novo capítulo.

Em meu nome, de Bret Lovell, de Andrew Hall e do restante da equipe da BC Productions, estou honrado e humildemente anunciar:

BotCon 2021

www.botcon.com.

O futuro ainda é incerto, mas com a divulgação do lançamento de novos filmes, a chances da Hasbro voltar a dar a devida atenção - entenda-se oficializar - a BOTCON e, assim, apresentar como de costume novos produtos e figuras Transformers especialmente pensadas para os fãs da franquia.

25 de jul. de 2017

[SDCC/2017] - Hasbro apresenta a nova linha 'Power of the Primes'

Saudações Cybertronianas...
Imagens/Fonte: Seibertron



Como já deve ser de conhecimento de todos os fãs e colecionadores que acompanham com maior frequência notícias ligadas à franquia, este ano foi marcado por mudanças significativas no calendário de eventos da Hasbro, principalmente pela extinção da BOTCON e o anúncio de sua "substituição" pelo evento chamado HASCON, que ocorrerá entre os dias 08 a 10 de setembro de 2017.


Também no início deste ano tivemos uma nova Fan Vote, mas desta vez para que os fãs indicassem um novo Prime e que teve como resultado a escolha o Maximal Optimus Primal.


Com isto, as figuras que normalmente eram mostradas no mês de Abril e outra parte delas na SDCC, foram deixadas para serem exclusivamente apresentadas na HASCON. Entretanto, um painel da Hasbro na SDCC divulgou uma série de imagens de figuras de uma nova linha que levará também o nome de Power of the Primes e que muito provavelmente serão exibidas com exclusividade no evento oficial dessa empresa.

Ao que podemos perceber, a linha Transformers: Power of the Primes trará, além de diversos novos personagens, também outros já lançados anteriormente, mas desta vez em escalas diferentes. E na lista dos futuros lançamentos receberam destaque as seguintes figuras:




Prime Masters:
Wave 1: Micronus & Autobot Cloudburst, Liege Maximo & Skullgrin e Vector Prime & Metalhawk
Wave 2: Alchemist Prime & Sub-Marauder e Alpha Trion & Landmine
Wave 3: Quintus Prime & Bludgeon, Megatronus & Bomb-Burst e Solus Prime & Octopunch



Legend Class:
Wave 1: Beachcomber, Windcharger, Dinobot Slash e Skrapnel (Thrilling 30 - Reedição)
Wave 2: Battleslash, Battletrap e uma terceira figura não-definível
Wave 3: Cindersaur e Outback (Titans Return Brawn redeco)




Deluxes:
Wave 1: Jazz, Dreadwind, Dinobot Slug e Dinobot Swoop
Wave 2: Dinobot Snarl, Dinobot Sludge, Blackwing, Rippersnapper e Moonracer
Wave 3: Cutthroat, Blot, Sinnertwin e Jazz (Wave 1 - Reedição)
Wave 4: Novastar (Firestar), Blackwing (Wave 2 - Reedição), Rippersnapper (Wave 2 - Reedição) e Dinobot Slug (Wave 1 - Reedição)



Voyagers:
Wave 1: Grimlock e Starscream
Wave 2: Hun-Gurr, Elita-1
Wave 3: Inferno (CW Hot Spot redeco) e Grimlock (Wave 1 - Reedição/redeco)


Leaders:
Wave 1: Rodimus Prime e Optimus Prime
Wave 2: Rodimus Unicronus (Wave 1 - Redeco), Optimus Prime (Wave 1 - Reedição)
Wave 3: Optimus Primal e Rodimus Prime (Wave 1 - Reedição)


Titan-Class:
Predaking - Composto por 5 Predacons (Voyager Class)

Nota-se que as ações da Hasbro nos últimos anos, está seguindo um cronograma de lançamentos baseado nas séries anteriormente lançadas pela franquia, de modo a não somente revigorar o hall de figuras, mas também com o intuito de resgatar antigos colecionadores, que haviam abandonado o hobby por conta de não mais encontrarem itens que lhes eram mais cativos. Ao trazer figuras de personagens icônicos do Universo Transformers, o fandom com certeza ganha um novo fôlego.

 
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