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30 de jul. de 2020

[NETFLIX] - “Transformers: War For Cybertron Trilogy: Siege” valeu a espera? (Sem Spoilers)

Saudações cybertronianas...
Imagens: TFW2005, Divulgação


Pode ter demorado mas finalmente estreou, TRANSFORMERS WAR FOR CYBERTRON: O CERCO ficou disponível no catálogo do serviço de streaming e fãs e entusiastas podem agora consumir o que a parceria entre a Hasbro e a Netflix gerou. Antes de mais nada vale a pena lembrar que a série se passa nos dias "finais" da terrível cruzada entre Autobots e Decepticons, com Cybertron à beira do colapso. Os dois líderes, Optimus Prime e Megatron, querem salvar seu mundo e unificar seu povo, mas de acordo com seus próprios termos. Em uma tentativa de encerrar o conflito, Megatron é forçado a considerar o uso do AllSpark, a fonte de toda vida e do poder de Cybertron para “reformatar” seus inimigos e "unificar" Cybertron. Em minoria, com menor poder de fogo e cercados, os Autobots orquestram uma série de contra-ataques. Se tudo de alguma forma der certo, a missão poderá levar a um desfecho impensável: matar o planeta para salvá-lo.

Após assistir e reler a sinopse percebo que ela realmente nos mostra muito bem o que viria a ser a animação. A série de fato é algo maduro que não mostra apenas nossos cybertronianos favoritos se batendo em tela de forma vazia. Quem assiste não só consegue simpatizar como também consegue entender um pouco das motivações, não só das facções, mas também dos personagens ali presentes, os Transformers aqui são tratados como seres vivos com histórias, motivações e personalidades, o que é algo muito positivo na série, que não tem o que podemos chamar de protagonismo de personagem ou um núcleo principal. É uma história focada em cada um e todos eles, para que possamos ter um gostinho de como a sociedade cybertroniana se degringolou para uma guerra civil que polarizou e destruiu boa parte de seu planeta.


A série também conta com uma gama de referências e reutilização de elementos já existentes na franquia. Se você é aquele tipo de fã que consumiu bastante coisa, vai gostar muito de grande parte delas. A trama também vai construindo uma atmosfera cada vez mais pesada, conforme os desdobramentos dos acontecimentos vão seguindo,  fazendo perceber que não necessariamente há mocinhos e vilões e sim "pontos de vista e motivações", o que realmente se destaca na série já que há muito pouco disso em outras mídias, dando muito mais profundidade a história e criando um clima de tensão constante.



Comentando mais da parte técnica, a animação é agradável e linda, por mais que algumas coisas saiam um pouco do realismo que ela sugere (Ok, Eu sei, eu sei... Transformers não existem, mas...). A trilha sonora está longe de ser algo que chame a atenção como as composições de Steven Jablonsky, dos antigos filmes, ou a dos jogos como Fall of Cybertron. Ela poderia ter sido melhor, mas funciona bem dentro do contexto da série.

A dublagem brasileira está excelente com vozes marcantes e pouca coisa a desejar, inclusive, destaco que não só é o primeiro Optimus Prime de série animada dublado pelo Guilherme Briggs  em anos como também é uma voz muito semelhante a seu segundo trabalho com o personagem em "A Nova Geração", animação de 2000 também chamada de "Car Robots" (Japão) e "Robots in diguise" (EUA), série que também parece ter tido muita influência na história.


Sem levantar nenhum acontecimento dessa grande série,TRANSFORMERS WAR FOR CYBERTRON: O CERCO é o que os fãs queriam e precisavam. A série aparenta ter sido desenvolvida com cuidado. É uma excelente animação, e que mesmo com a publicidade feita antes de seu lançamento, nota-se que em nada comprometeu a experiência de assisti-la. Então, o que está esperando? Assista a série e diga sua opinião nos comentários!

ATÉ QUE TODOS SEJAM UM!

4 de fev. de 2020

[BOTCON] - Evento retornará em 2021, mas não mais oficialmente pela Hasbro

Saudações Cybertronianas...
Fonte: Allspark


Depois de ter sido declarado oficialmente extinto e após o fiasco da Hasbro em tentar alavancar seu próprio evento oficial (HASCON) em 2017, o intentos da empresa acabaram indo por água abaixo como tantos outros projetos (Transformers Universe, Hasbro Cinematic Universe, etc.).

Após um hiato de 3 anos, eis que um anúncio sacudiu o Fandom de Transformers em todo o mundo novamente, com a divulgação da volta da BOTCON em 2021.

Karl Hartman

O evento será trazido pela Fun Publications e pela 3H Enterprises - ambas as empresas possuem licenciamentos de produtos Transformers -, mas não será um evento oficial, pois a Hasbro não estará diretamente ligada a ele, reconfigurando-o a um evento similar a uma TFCon ou uma TFNation. Contudo, não é descartada a possibilidade de vir a figurar novamente como algo oficial.




Karl Hartman um dos responsáveis diretos pelas BOTCONs escreveu um texto bem sincero sobre a volta do evento:

Uma história sobre BotCon.

Em 1994, a primeira BotCon foi realizada em Fort Wayne, Indiana, organizado por meu irmão Jon e eu. Nos anos seguintes, foi organizada por Raksha em 1995, Dennis Barger em 1996, Glen Hallit e nós 1997-2002 e, finalmente, com Pete Sinclair em 2004. Por vários altos e baixos, foi determinado que a BotCon de 2004 seria a última BotCon. Para aqueles que não estavam lá, montei um vídeo de retrospectiva com música, chamado Requiém, que foi mostrado no Painel Final.
O último texto do vídeo era algo tipo:
Obrigado pelo amor.
Obrigado pelas risadas.
Obrigado pelas lágrimas.

?

Como se poderia esperar, esse ponto de interrogação foi recebido com aplausos e lágrimas. A verdade é que ninguém sabia realmente o que o futuro tinha reservado para a BotCon, mas eu queria dar aos fãs que estavam presentes um pouco de esperança. Para citar outro artigo básico de 1994: "A esperança é uma coisa boa, talvez a melhor das coisas, e nenhuma coisa boa morre".

Acontece que Brian Savage e a Fun Publications assumiram as rédeas da BotCon de 2005 a 2016. Durante esse período, o conceito de como a BotCon operou foi bastante expandido. As ofertas de brinquedos foram aumentadas e convidados de todas as épocas da franquia foram abundantes. O tamanho e o alcance da convenção aumentaram para proporções que Jon e eu nunca poderíamos imaginar.
Talvez o aspecto mais importante da convenção, mesmo desde os primeiros dias, tenha sido a capacidade de reunir pessoas que tinham o mesmo interesse na linha de brinquedos. Os recém-chegados à convenção foram convidados a conversar com “veteranos”. Havia um sentimento de pertencimento para muitos que compareceram, que ia além dos brinquedos. As pessoas se conheciam em um nível pessoal. As pessoas que se viam todos os anos, acostumaram-se a se ver todos os anos. Era como uma grande reunião de família. Eu sempre senti assim. Vi pessoas que participaram de algumas das primeiras BotCons crescerem de adolescentes um pouco estranhas e jovens de vinte e poucos anos (eu era definitivamente um membro desse grupo!), a adultos confiantes, alguns dos quais com famílias, que trouxeram seus próprios filhos a BotCon. A segunda geração começou a apreciar o que seus pais lhes havia apresentado.

Então, quando a notícia chegou a BotCon 2016 (confirmando o que era conhecido em círculos menores nos meses anteriores) de que seria a Última BotCon, o clima da convenção para muitos de nós, veteranos, ficou muito introspectivo e muito triste. Nunca esquecerei da conversa que tive com David Kaye na noite do evento do Judd Nelson daquele ano. Eu simplesmente fui até ele e o agradeci por seu apoio ao longo dos anos. Ele foi um dos primeiros grandes convidados que compareceram em 1997 e voltou em 2016, quase 20 anos depois. Perguntei se ele tinha ouvido falar que essa era a última convenção. Ele se virou para mim com um olhar sério e disse que tinha ouvido falar sobre isso, mas achou que era algum tipo de piada horrível. A BotCon não poderia estar terminando. Eu disse a ele que era verdade. Ele apenas balançou a cabeça.

Chegou o domingo e no final da convenção havia o painel tradicional dos organizadores. Nesse ano foi diferente. Muitas pessoas se reuniram para o que sabiam ser a última vez. Parecia parte retrospectiva, celebração e vigília. Vários falaram sobre o que a BotCon significava para eles. Para muitos deles, significava muito mais do que brinquedos, desenhos animados, ficção e convidados. Era sobre as pessoas. Tornou-se uma entidade em si mesma. Uma reunião familiar anual que, por razões que ninguém entendia, tinha que terminar. As emoções foram muito verdadeiras naquele painel. Muitas lágrimas foram derramadas.

Dizer adeus a BotCon foi uma das coisas mais difíceis que tivemos que fazer, por causa de todas as memórias que foram construídas lá e de todos os amigos que foram encontrados pela primeira vez lá. A BotCon terminaria, apenas para existir em imagens e em nossos corações, mentes e memórias. Era isso…

?

O ponto de interrogação significava esperança.
Significa esperança. Lembre-se de que a esperança é uma coisa boa, talvez a melhor das coisas, e nenhuma coisa boa morre. Leva apenas uma pausa de cinco anos.
Acontece que Simon Furman estava certo depois de todos esses anos.

Nunca acaba.

A história do BotCon ainda não acabou.

Apenas tem um novo capítulo.

Em meu nome, de Bret Lovell, de Andrew Hall e do restante da equipe da BC Productions, estou honrado e humildemente anunciar:

BotCon 2021

www.botcon.com.

O futuro ainda é incerto, mas com a divulgação do lançamento de novos filmes, a chances da Hasbro voltar a dar a devida atenção - entenda-se oficializar - a BOTCON e, assim, apresentar como de costume novos produtos e figuras Transformers especialmente pensadas para os fãs da franquia.

22 de mar. de 2019

[ABRIN/2019] - Transformers continua no Brasil, mas perde espaço no mercado nacional

Saudações Cybertronianas...


De 18 a 21 de abril de 2019, tivemos a 35ª edição da ABRIN, maior feira de brinquedos da América Latina, na qual - mais uma vez - a Hasbro esteve presente apresentando os produtos que estarão no mercado brasileiro este ano. Entretanto, estava nítido que a participação de Transformers diminui significativamente.

Embora continue mantendo um espaço reservado no estande para a apresentação dos novos produtos que circularão pelas lojas de brinquedos em 2019, a variedade de produtos da franquia está bastante reduzida.


A linha Transformers: Cyberverse, baseada no desenho animado de mesmo nome, se mantém como a linha principal a ser trabalhada pela Hasbro no Brasil, mas sem novidades.



Novas figuras da linha Studios Series chegarão nas lojas de brinquedos brasileiras. A linha não será distribuída de forma igualitária no país, em outras palavras, a distribuição delas será diferenciada, de tal modo que, alguns personagens poderão "surgir do nada", "perdidos" em algumas prateleiras.

Créditos da Imagem: Cassio Takagi

O mesmo ocorrerá com a nova linha Siege War for Cybertron (Trilogy), que embora mesmo sendo capaz de influenciar a venda de figuras, devido ao apelo saudosista dos modelos, não ganhou qualquer destaque na feira.

















A Playskool continua sendo aquela voltada ao público infantil, com personagens focados na linha Mr. Potato Head.






Para o público infantil teremos na linha Mega Mighties algumas figuras não-transformáveis do desenho animado Transformers: Rescue Bots Academy, como Bumblebee e Hot Shot.




Ainda para o público infantil, teremos o reforço Transformers: BotBots. A nova linha traz uma série de "mini-cons" em formas alternativas um tanto engraçadas. Em verdade, nota-se que a linha tem como foco influenciar mais infantil a colecionar os personagens que vêm em packs de variados tamanhos.




























Timidamente, foram apresentados também alguns produtos licenciados: mochila, camisetas, estojo escolar, etc.





Em resumo, a ABRIN deste ano, não se mostrou muito promissora para os fãs e colecionadores de Transformers, uma vez que a atenção de um modo geral das empresas presentes na feira, estava toda praticamente voltada para personagens da Marvel.


 
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