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1 de fev. de 2014

Transformers: Generation One¹ - Descubra como surgiram as figuras e personagens que hoje são cultuadas em todo o mundo

Saudações Cybertronianas...
Por: Vilipendiador Unperucked
Texto Original: Iluminerds / Imagens Adicionais: 20thcenturytoycollector

Joustra Diaclone [Optimus Prime]

Vagando pela World Wide Web nos deparamos com uma incrível matéria feita pelo site Iluminerds, falando sobre a origem de Transformers e muitas outras curiosidades. Confira abaixo a matéria na íntegra:

Tirando o que parece o resultado de efeito alucinógeno pesado, delírios de grandeza ou, simplesmente, incompetência de Michael Bay (que resultou em três “filmes”), sempre gostei da franquiaTransformers. Para ser mais exato, sou fã da primeira geração (mais conhecida entre fãs por Generation One ou G1). As versões seguintes tiveram seus altos e baixos. Quase todas elas foram exibidas por aqui. Algumas não deixaram saudade e outras tiveram boa aceitação e deixaram muitos fãs, como a fase Beast Wars, nos anos 1990.

A Generation One. Além de ser a pioneira, esta foi a fase que fez parte da minha infância. Primeiro, falarei sobre as impressões e lembranças da franquia. Nas partes seguintes, abordarei as versões de TV, publicações e brinquedos.

Após uma pequena pesquisa pela internet, constatei que os Transformers chegaram em terras brazucas primeiramente pelos brinquedos (1985), depois quadrinhos (quase simultaneamente) [saiba mais AQUI] e, por último, na serie de TV (1986). Mas é engraçado, pois eu tinha a impressão de que a ordem era outra. Como estou ficando velho, é possível que seja apenas minha mente pregando uma peça. O fato é que os brinquedos deram origem aos quadrinhos e desenhos. Estes criados para divulgar os brinquedos e fortalecer a franquia.

Nissan Vanette (Ironhide), Land Rover Defender (Brawn) e Ligier JS11 (Mirage): sim! Eles existem.

A G1 tinha como charme algo que a franquia demorou a resgatar e que tornava a saga mais aceitável: os robôs se transformavam em veículos que realmente existiam. Isso permitia que muitos ficassem furtivos e se misturassem aos terráqueos sem serem percebidos facilmente, tornando a historia mais verossímil (além de sustentar boa parte dela). Esse detalhe se perdeu com o tempo. Na terceira temporada da série, que se inicia logo após o longa da década de 1980 (o qual falarei em outro post) a maioria dos novos Autobots e Decepticons passaram a se transformava em veículos futuristas ou monstrengos de metal.

Starscream disparando Megatron
Antes que alguém cite, claro que é risível um Megatron que se transforma em uma pistola para que outro  Decepticon o use (ui!). Além do grande líder dos vilões se tornar um inútil em sua forma de objeto, pois precisava de outro personagem para atacar, ele ainda alterava seu tamanho, o que era mais um “simples detalhe” do que propriamente uma “habilidade” de encolher.


Porsche Martini 935 (Jazz), Datsun 280ZX (Smokescreen) e Lancia Stratos (Wheeljack): só faltam transformar

Também não era possível que os Dinobots passassem despercebidos, por motivos óbvios. No entanto, era perfeitamente possível encontrar modelos reais, como um Lancia Stratos, um Nissan Fairlady Z, Lamborghini LP 500 ou mesmo um simples fusquinha amarelo. E creio que essa proximidade foi o maior acerto da série.

A primeira geração de Transformers chegou ao Brasil em 1985; mas para entender alguns fatos da chegada em terras tupiniquins, veremos seu inicio nos EUA.

A série de brinquedos americana contava inicialmente com três escalas de personagens: os minibots/minicars (mediam por volta de uns 6 cm), os de tamanho médio (o dobro dos minis, em média, e que eram a grande maioria da coleção), e os chefes (pelo menos o triplo de tamanho dos minis). Essas proporções incomodavam mais quando em modo veículo. Como explicar que um Pontiac (Windcharger) era no máximo a metade do tamanho de um Porsche (Jazz)?

Optimus antes da fama: ainda não agregava valor.

A explicação: a Hasbro (empresa americana) comprou os direitos de duas linhas de brinquedos da japonesa Takara: Diaclone e Microman. Ambos eram linhas de robôs “transformers”, mas possuíam características distintas. Enquanto a Diaclone era composta pelos tradicionais veículos (e mais tarde pelo Dinobots), a Microman contava, como sugere o nome, com os minicars, além dos “robôs objetos” (como os “cassetes players” Soundwave e Blaster). Apesar da Hasbro ter criado o conceito de Autobots e Decepticons, curiosamente Líder Optimus e Megatron vieram de linhas diferentes. O primeiro era um Diaclone e o segundo um Microman (apesar do tamanho).

Diaclones e Micromans: daí tudo começou.
Aqui cabem algumas curiosidades sobre Diaclone e Microman:

- A linha Diaclones possuía bonequinhos (pilotos) de uns 2 cm. O conceito inicial era que os veículos fossem utilizados por humanos, em vez de possuírem “vida própria” como os Transformers.

- Isso explica, por exemplo, as versões de Ratchet e Ironhide, que apresentavam uma espécie de cabine para o piloto. Em vez da cabeça, o piloto ficaria na altura do tórax, como se estivesse dirigindo/controlando o personagem.

- Bem diferente das versões que ficaram famosas. Outras “discrepâncias” eram as cabeças do Bumblebee, muito mais parecida com o Optimus Prime do que com a versão imortalizada pelo desenho e do Jetfire, ainda mais “robótico”.

- Aliás, falando em Jetfire, o personagem tem diferenças também de nome, e possui uma história de licenciamento bem diferente do restante da linha. Mas vou deixar pra falar sobre isso mais a frente, quando abordar a série animada.

Isso é diferente disso, que é diferente disso, que difere daquele outro…

- Outro detalhe, algumas vezes questionado, seria o motivo do dinobot Swoop (pterodátilo) ter a cor diferente no desenho (o cartoon azul e o toy vermelho). Acontece que a versão original Diaclone era azul. A Hasbro fez um “repaint” (Saiba o que é AQUI).

- Essa coisa de cor acabou gerando um personagem raro: Bluestreak foi lançado inicialmente na cor azul (a sua cor original de Diaclone). É possível ver isso no primeiro catálogo da linha. A partir da segunda série de G1 ele passou a ter a cor prateada que mantêm até hoje. Em 2003, por problemas com registro de marcas (não achei exatamente qual seria), o personagem teve o nome alterado para Silverstreak, o que faz mais sentido considerando a cor que adotou por muitos anos.

Hasbro que me pariu!

- Ultima curiosidade: a linha Microman licenciada pela Hasbro foi uma espécie de “segunda versão”. Anos antes, a americana Corporação Mego adquiriu a licença de uma linha anterior (que não possuía veículos transformers) e lançou no país com o nome de “Micronautas”. O nome não é coincidência, é a mesma série que pertence a editora MARVEL COMICS, e que teve histórias publicadas na antiga Heróis da TV, pela Abril. Inclusive é possível achar bonequinhos do Baron Karza (vilão dos Micronautas) à venda no Ebay.


Com o sucesso, a Hasbro conseguiu colocar mais personalidade aos personagens criando as famosas “tech specs”, que são aquelas fichinhas que vinham no verso da embalagem de cada robô contendo suas características, pontos fortes e fracos
.



O Transformers Dioramas agradece a equipe do Iluminerds por nos permitir republicar esta matéria espetacular.

¹ Geração Um.

 
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