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6 de mar. de 2019

[Análise do Jogo] - Transformers Devastation

Saudações Cybertronianas...
Análise do Jogo (Traduzido c/ adaptações): Eurogamers

Transformers Devastation sofre de um lançamento prematuro. O potencial está lá, mas as falhas acentuadas impedem o game de voar mais alto.


Transformers Devastation tinha tudo para triunfar. De um lado temos a licença de Transformers, ainda pouco explorada nos videogames a não ser pelas exceções Transformers: War For Cybertron e Transformers: Fall of Cybertron da High Moon Studios, e do outro lado a Platinum Games, uma produtora japonesa conhecida pelos seus jogos de ação. Tendo sido este último estúdio responsável pelos games Bayonetta, Vanquish, Wonderful 101 e Metal Gear Rising: Revengeance, os fãs de Transformers tinham todas as razões para estarem entusiasmados com o novo game Transformers Devastation, podendo ainda se somar a euforia, o fato de Transformers Devastation ser baseado na primeira geração (G1) dos Transformers, a mais popular de todas as gerações da franquia.



Mas o que deu errado? A maior agravante é que Transformers Devastation parece ter sido feito às pressas, dando pouco tempo à Platinum Games de aprimorar o conceito do jogo e limar as arestas. Não é a primeira vez que vemos uma licença da Activision sofrer este triste destino. Assim de repente podemos recordar de Deadpool (2013), outro jogo com potencial desperdiçado e que claramente teria sido beneficiado imensamente se tivesse ficado mais uns meses no forno. Transformers Devastation não é um jogo ruim, mas é possível perceber que havia claramente espaço para ser muito melhor. Quanto a vocês não sei, mas nós do Transformes Dioramas - Brazilian Fansite no papel de fãs ficamos extremamente irritados quando um produto que poderia ser melhor, não o é, simplesmente porque foram estipulados prazos apertados para a sua concepção.



O novo jogo desenvolvido pela Platinum Games é completamente diferente de Transformers: War for Cybetron (e os demais que se seguiram, incluindo as decepcionantes adaptações dos filmes de Michael Bay), que era um shooter em terceira pessoa. Transformers Devastation é um hack & slash (corta e esmaga). Embora ainda seja possível disparar, esta é um mecânica secundária. No cerne da jogabilidade estão os combos e esquivas, bem ao estilo do que Bayonetta e Vanquish nos habituaram. Ao se desviar de um ataque no último segundo, o tempo abranda por vários segundos deixando que os ataques nos oponentes sejam feitos sem muitos impedimentos. Esta mecânica já faz parte da marca "Platinum Games", mas seria preferível que tivesse sido desenvolvida outra mecânica que fizesse mais sentido dentro do universo Transformers. No desenho animado original nunca houve abrandamento do tempo nos combates, vindo a existir muito posteriormente e somente nos momentos dramáticos dos filmes dirigidos por Michael Bay.


Tirando o fato de que não faz muito sentido dentro do universo Transformers clássico, não é difícil se acostumar com essa mecânica de jogo. Abrandar o tempo torna sempre tudo mais espetacular e dá oportunidade de pausar, nem que seja por apenas alguns segundos, a ação frenética para a qual o jogo nos leva. Durante o jogo estamos constantemente combatendo vários Decepticons, simultaneamente, sendo necessário reflexos rápidos e um par de olhos extra para reagir atentamente - isto é no modo de dificuldade normal - se, por acaso, aumenta-se a dificuldade para o modo difícil, tudo fica ainda mais complicado. Outro ponto decepcionante é que, infelizmente, a câmera não se aguenta os momentos de maior ação, se tornando um desafio adicional para se tentar controlá-la.

A Platinum Games é conhecida pela jogabilidade divinal dos seus jogos, e sendo Transformers Devastation um hack & slash, o coração do jogo está aí. Outro problema é que, comparativamente a outros jogos deste estúdio, a jogabilidade é um tanto limitada. As possibilidades de combos esgotam-se rapidamente, e apesar da existência de mecânicas avançadas como o aparar ataques, que permite impedir um ataque se se apontar o analógico direito na direção do ataque no momento certo, os combates tornam-se rapidamente repetitivos. A jogabilidade é fluida e o que existe está bem definido, mas sabe-se que a Platinum Games seria capaz de algo mais profundo e com maior variedade, bastando olhar para os outros jogos do mesmo gênero que foram lançados por este estúdio.

"Infelizmente a câmera não aguenta os momentos de maior ação"


O número de personagens jogáveis também decepciona, devido ao fato de que podemos somente se pode controlar Autobots. Uma das melhores partes de Transformers: War For Cybertron e Transformers: Fall of Cybertron era se poder jogar com personagens de ambos os lados. Aqui tal possibilidade não é possível. Decepticons como o Megatron, Starscream e Soundwave aparecem como adversários durante a história, mas não como personagens jogáveis. Da parte dos Autobots podemos jogar com Optimus Prime, Bumblebee, Grimlock, Sideswipe e Wheeljack. Cada personagem conta com as suas forças e fraquezas, até porque variam suas estatísticas de ataque, defesa, velocidade e outros parâmetros. Além disso, cada personagem tem uma habilidade especial e um super-ataque único. Ter cinco personagens jogáveis não é propriamente ruim, na realidade até é um número elevado para um jogo deste gênero, mas já que foram ao ponto de tornar jogáveis vários Autobots, poderiam ter dado o mesmo tratamento aos Decepticons.


À medida que vamos jogando, as personagens ficam mais fortes. Também existe um sistema de loot algo simples através do qual ganha-se melhores armas (desde armas de fogo até espadas, martelos e machados). As melhores armas estão num modo separado da campanha, chamado "Challenge Mode". Este modo nos leva para várias zonas fechadas que já haviam sido visitadas durante a campanha, mas de modo a derrotar grupos de inimigos cada vez mais difíceis. No final, dependendo do desempenho, recebe-se uma classificação. As classificações vão desde o D a SS e cada uma desbloqueia uma nova arma. A campanha é curta e não dura mais do que 4 ou 5 horas, desta forma o modo de desafios é ideal para prolongar a longevidade do jogo, existindo dezenas deles para se completar.

Embora para se chegar ao fim da campanha na dificuldade normal seja possível ignorar o sistema de loot, para concluir o modo difícil é preciso completar os desafios adicionais. As armas adquiridas podem ter habilidades únicas, e podem inclusive serem combinadas com outras armas para torná-las mais fortes ou desenvolverem habilidades especiais. As armas alteram a jogabilidade dos personagens. Quando equipamos Optimus Prime com um grande martelo, reparamos que os seus ataques ficaram muito mais lentos, mas ao trocá-lo por uma espada (é possível trocar de armas em tempo real), o personagem ficou muito mais rápido.

A história vai de encontro àquilo que seria de esperar de um jogo de Transformers. Megatron encontrou uma nova forma de transformar a Terra num planeta semelhante a Cybertron e não hesita em colocar um plano maléfico em prática, mesmo que isso signifique a extinção dos humanos e das outras formas de vida que habitam o nosso o planeta. Mas não se preocupem, os Autobots estão lá para salvar o dia!


Se  por um lado a história não desilude, por outro, os níveis são bem básicos e quase sempre iguais. As missões secundárias, que são desafios adicionais, e a existência de alguns baús com loots, dão algum encorajamento para explorarem um pouco mais o jogo, embora os loots não recompensem o esforço. Os momentos altos da campanha são, naturalmente num jogo como este, os encontros com os bosses. São nesses momentos que Transformers Devastation dá o seu melhor, colocando como adversários robôs do tamanho de arranha-céus e Decepticons populares.


Tal como em todo o resto, graficamente Transformers Devastation causa um misto de sensações. Tem coisas a seu favor como o visual de desenho animado da década de 1980 e uma recriação perfeita dos Autobots e Decepticons, algo que vai deixar os fãs da G1 completamente doidos, todavia, os fracos cenários causam um contraste muito negativo. Com um melhor plano de fundo e níveis mais elaborados, Transformers Devastation seria delirante. É precisamente de coisas como esta que falava no início da análise. O jogo tem várias coisas a ser favor, mas também tem falhas acentuadas, que parecem ter sido resultado de um curto período de desenvolvimento.

"A campanha é curta e não dura mais do que 4 ou 5 horas"



Em resumo, Transformers Devastation não é uma experiência consistente. É divertido na primeira hora, mas repetitivo durante as três/quatro restantes . Gostamos que seja baseado na G1 dos desenhos animados, da jogabilidade fluida, ainda que um tanto limitada, e das batalhas frenéticas contra os bosses, que vêm acompanhadas de uma trilha sonora Rock/Metal de dar vontade de fazer um "bate-cabeças". Do lado negativo está uma campanha muito curta, os níveis muito básicos, a impossibilidade de se jogar com Decepticons, e uma falta de refinamento geral em todos os aspectos. Mesmo para os fãs de Transformers, é um investimento que requer cautela, pois podem sair desiludidos.

Abaixo você pode conferir o visual de alguns personagens que estão no jogo












13 de out. de 2015

[BRASIL GAME SHOW/2015] - Transformers Devastation é apresentado na maior feira de games da América Latina

Saudações Cybertronianas...


Este ano o Transformers Dioramas esteve presente uma vez mais a Brasil Game Show, maior feira de games da América Latina, especificamente com o intuito de conferir se o novo jogo Transformers Devastation também virá a ser lançado no mercado brasileiro.


Realizada de 08 a 12 de outubro de 2015, no Expo Center Norte, a feira reuniu as gigantes do setor de games num único espaço, dentre elas a Activision, Ubisoft, Xbox e Playstation.

No estande da Activision buscamos obter alguma informação sobre o novo jogo da franquia, mas ninguém soube dar qualquer informação relevante.


Posteriormente, ao caminharmos pela feira, acabamos vendo o novo jogo no estande da Playstation, onde foram colocados à disposição dois consoles para Gaming Experience. Então, aproveitamos a oportunidade para conhecer o jogo e ver como ficou.



Para os gamers, Transformers Devastation está longe de ser considerado um bom jogo, mas para os fãs da franquia, principalmente os veteranos, com certeza serão imediatamente remetidos a década de 1980 e curtirão bastante o visual retrô estilizado.

O jogo é bastante intuitivo e em poucos instantes você se vê já adaptado aos comandos. O visual, como dito, é de encher os olhos, pois se tem a impressão de estar assistindo a um desenho da G1, mas com qualidade infinitamente superior. E a trilha sonora e dublagem, são a "cereja do bolo".


Conversando com um dos monitores do estante fomos informados que Transformers Devastation não tem previsão oficial de lançamento no Brasil, mas... para nossa surpresa... nos foi dito que o jogo já possui a opção de legenda em Português. Entretanto, infelizmente não tivemos tempo de confirmar esta informação, devido ao pouco tempo dado para se testar o jogo.



  

















Muitas eram as atrações da feira, incluindo até um museu com diversos vídeo-games e uma área de arcades com diversos jogos antigos, como Street Fighter I. Confira abaixo algumas fotos da Brasil Game Show/2015.

  






  
 








Para fechar com "chave de ouro" a presença do Transformers Dioramas na Brasil Game Show, nosso editor W. Alex. Silva teve a sorte de encontrar o jornalista e apresentador Tiago Leifert da Rede Globo e acabou conseguindo tirar uma foto para registrar o momento.


 
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