Saudações Cybertronianas...
Fonte: TFWiki / Seibertron / TFW 2005
Desde a divulgação do filme spin off de Bumblebee e de que não seria dirigido por Michael Bay, surgiram rumores de que se trataria de um reboot do Universo Cinematográfico Transformers. Dirigido por Travis Knight, o longa-metragem ambientado em 1987, levou os fãs a nostálgica década de 80, não somente pelo visual, mas principalmente pelos detalhes e trilha sonora.
A reapresentação de personagens que haviam figurado nos filmes Bay, feitas em versão G1 atualizadas em um Planeta Cybertron devastado, similar ao visual dos aclamados games War for Cybertron e Fall of Cybertron, já nos primeiros minutos, foi um ar de esperança desperdiçado, quando ao longo de 1 hora e 54 minutos, vimos destruídos todo o encantamento e sonho dos fãs, em finalmente ver somente personagens em visual robótico G1 atualizado, bem como, a manutenção de suas formas alternativas dos clássicos desenhos animados.
Para completar, nos minutos finais de Bumblebee, tivemos a "ingrata" surpresa de ver o batedor (re)assumir a forma alternativa de Camara 1976, ao mesmo tempo em que se encontra com o líder dos Autobots Optimus Prime em forma alternativa de Freightliner FL86 baseada na versão de desenho animado clássico. No entanto, essa mudança para Camaro e aparição repentina de Optimus Prime na Terra, literalmente "bugou" a mente dos fãs que até os minutos finais já haviam aceitado tacitamente que Bumblebee: O Filme, seria o reinício da franquia nos cinemas.
Mas tudo isso já podia ser previsto por um simples detalhe: O "rosto" do personagem Bumblebee foi mantido como aquele trazido pelo Bayverse, demonstrando o não abandono da influência dos filmes anteriores.
Ao todo Transformers possui sete filmes, considerando-se somente os live-actions. Sete filmes contínuos, mas continuadamente confusos e contraditórios entre si. Venhamos e convenhamos, Transformers nunca foi pensado para ser mais do que apenas um único filme. A cena final de Transformers (2007), "We are here... We are waiting!", dita por um Optimus Prime vislumbrando um céu, ao lado do humano Sam Witwicky (Shia Labeouf), foi uma frase de encerramento da franquia no cinema e não uma convocação aos inúmeros outros filmes que se seguiram.
Depois de todos os incontáveis furos de continuação, achar que Bumblebee seria um reboot, reiniciando toda a história contada, foi um erro... Um erro esperançoso, de fato... Mas um erro!
TRANSFORMERS: O DESPERTAR DAS FERAS, chegará aos cinemas com uma nova velha proposição, ao incorporar na milenar guerra cybertroniana Autobot x Decepticons, as facções Maximals e Predacons. Mas já de início vem a preocupação ao anunciar os Terrorcons como uma facção a parte dos Decepticons e não um subgrupo, como os Stunticons, Seacons e etc.
A preocupação aumenta ainda mais, quando teremos uma drástica alteração na composição dos Terrorcons, na qual o personagem Scourge será retirado de sua linha temporal clássica (Transformers: O Filme - 1986) para figurar como líder da "nova facção" no lugar de Hun-Gurrr, (também conhecido como Hun-Grr, Hun-Garr, Hun-Grrr ou Hun-Gar), ou seja, um nome impronunciável em qualquer uma de suas variações.
Com isso, surge uma outra nova dúvida: Os Terrorcons são combiners e quando combinados formam o gestalt conhecido como Abominus.
Outro problema já iminente está no fato da incorporação da personagem ninja Nightbird, que será um membro dos Terrocons (Oi?!). Na história clássica, a Transformers foi criada pelo Dr. Fujiyama, um famoso cientista, no intuito de mostrar o quão avançada a tecnologia humana havia se tornado.
No entanto, Nightbird foi roubada pelos Decepticons Nightbird, que lhe implantaram um chip de controle desenvolvido pelo Insecticon Bombshell, transformando-a em uma verdadeira arma de combate.
Mas os problemas não param por aí, muito tem se falado sobre reinicializações da franquia no cinema, mas a verdade é que a Paramount não pode se comprometer a isso. Embora os filmes anteriores como Bumblebee e até mesmo TRANSFORMER: O DESPERTAR DAS FERAS não façam referência direta aos filmes posteriores (cronologicamente), dirigidos por Michael Bay, mantiveram vários elementos de daquele universo cinematográfico, a voz de rádio de Bumblebee, escolha de modo da cabeça/rosto e, por fim, do modo alternativo, ou seja, eles de alguma forma ainda são parte desse universo live-action, que diga-se de passagem, possui fãs tão ferrenhos quanto a própria G1.
Steve Caple Jr., o novo diretor, está ciente disso, mas como um fã do G1, vai tentar trazer sua própria visão para o novo longa-metragem, bem como, como ressaltou o produtor Lorenzo Di Bonaventura, terá liberdade para incorporar seu próprio estilo, embora, tenha ficado nas entrelinhas, que a trama do novo filme deve ficar ainda dentro da frouxa e contraditória cronologia do Bayverse.
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