Análise do jogo ( c/ adaptações): Baixaki Jogos
Diferentemente do jogo Transformers: War for Cyberton, que além de ter levado "décadas" para ser comercializado aqui no Brasil e, ainda assim, a preços "estratosféricos" - como mencionamos na matéria análise desse jogo - Transformers: Fall of Cybertron chegou as lojas - ao menos virtuais - brasileiras, com preço muito mais convidativo e está fazendo cair todo o pré-conceito existente com relação a ser somente mais um jogo com robôs, sem história, sem gráficos, sem jogabilidade, em resumo: sem graça.
Transformers: War for Cybertron conseguiu uma façanha semelhante à de Batman: Arkham Asylum — guardadas as devidas proporções. Quer dizer, ninguém mais acreditava que um jogo baseado em um super-herói poderia ser bom, da mesma forma que os fãs dos robôs cybertronianos andavam descrentes de um bom jogo há muitos anos.
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Entretanto, ao contrário do que muita gente poderia pensar, Transformers: Fall of Cybertron não é simplesmente uma “sequência”. Em outras palavras, não se trata aqui de um jogo desenvolvido para simplesmente extrair mais alguns tostões de uma boa fórmula.
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É claro que, simultaneamente, o modo cooperativo do game foi misteriosamente retirado e, querendo ou não, afixar personagens específicos para pontos da história acaba deixando tudo perigosamente “scriptado” — embora mais intenso. Mas, enfim, sigamos aos detalhes...
A história de Transformers: Fall of Cybertron é uma boa amostra do empenho da High Moon Studios em elevar a fórmula do primeiro game a alguns patamares acima. Basicamente, tudo aqui é incrivelmente épico, transmitindo sempre um senso de urgência.
E não é para menos: em decorrência dos acontecimentos de Transformers: War for Cybertron, o planeta natal dos Autobots e Decepticons encontra-se agora à beira da mais completa destruição. E isto deixa aos Autobots uma única solução possível: arrumar as malas e rumar para um outro planeta da Via Láctea.
Entretanto, a guerra civil entre as facções ainda não acabou. De fato, jamais esteve tão destrutiva. Dessa forma, no papel de vários personagens Autobots, você precisará, simultaneamente, arrumar as tralhas para ir embora e cuidar para não ser esmagado pelos Decepticons. Enfim, adrenalina e tensão do começo ao fim.
Um dos detalhes mais atraentes de Transformers: Fall of Cybertron é, sem dúvida, também um dos pontos mais controversos do jogo. Diferentemente de Transformers: War for Cybertron, aqui você não poderá escolher livremente os personagens no início de cada capítulo. Em vez disso, cada trecho da trama já vem com um personagem previamente estabelecido.
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Embora a qualidade gráfica em Transformers: Fall of Cybertron não seja das mais destacadas, é fato que as escolhas do design aqui conseguiu fazer deste jogo um bom trabalho. Basicamente, tratam-se das mesmas estruturas de metal decadente do primeiro jogo — com o diferencial de que, agora, tudo está desmoronando.
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Conforme dito anteriormente, ligar cada parte da trama de Transformers: Fall of Cybertron a um personagem específico tornou a história mais coesa... Mas também muito mais linear. Trata-se de uma “faca de dois gumes”, sem dúvida. Entretanto, é inegável: a liberdade de ação encontrada no primeiro game foi consideravelmente eliminada aqui.
É provável que a exclusão do modo campanha cooperativo de Transformers: Fall of Cybertron seja uma consequência direta da escolha narrativa da High Moon Studios. De qualquer forma, é impossível negar: grande parte da diversão e longevidade do primeiro título se devia à possibilidade de encarar a temível guerra civil ao lado de um bom amigo.
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